sábado, 21 de abril de 2007

PUPILA

à lua anda, teu céu,
depois pois, de-
c
a
i
n'um cais no salto da bota italiana;
romamor,
minguando
na voz de chico buarque de luanda.
à rua anda, meu pé,
calejando a poesia; até
teu corpo, teu todo
atravessar a lua, minha pupila:
negra,
crescente
crescendo
(sendo)
em teus seios, meios; alheio
eu miro:
minha língua em teus lábios
acima
e
abaixo do umbigo.
por ti eu "rio, de janeiro" a dezembro
e nem o nem, nem o nada, nem portugáfrica,
nua e nua ou nua e nova
é ão de então tão soberana e linda e profunda
quanto tu,
sem nuvem, noite, roupa e palavra.

7 comentários:

Anônimo disse...

esse eu não entendi não!?!? besos!!!

Anônimo disse...

Sim, há lua! Olhos ateus por debaixo...
sim, olho! pós-pele e pupilas negras
Vendo-o D'Ali de longe
Quase perto da imagem
ELO(cubro) corpo em passado
Porque já não mais noite
Já não mais nihilo naquilo
Niño, nicho, nino, ninho
Palavras e: calas
Desnua-me

Gibran Sousa disse...

lua-ana, quem é vc? mama, será que vela por mim? rs] eu digo sim, mas quando canto sou apenas uma voz.

Anônimo disse...

E quando encanta, oh filho d'orixá, não é som, é transmagiação!

Cyana disse...

quando ah Chico,tudo fica lindo...
e quando A Gibran,tudo é magnifico...
mais...
rsrsrs
beijoO**

Anônimo disse...

já te disse que vc é LIndo?
lê-lo é emocionante!

Rafa dos Anjos disse...

já te disse que vc é LIndo?
lê-lo é emocionante!