GIBRAN SOUSA
terça-feira, 6 de março de 2012
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
chiaroscuro
escuro ou claro
éscuro: declaro
excuro se claro
o claro yescuro
lêsclarouescuro
escuro: ex-calo
.
quinta-feira, 28 de julho de 2011
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Invento a Cópia - Poema de Gibran Sousa (ecolalia circunsonora)
sexta-feira, 6 de maio de 2011
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Sweet Nightmare
Forget it,
You woke up late
Rather, you stood up late
For once again you were unable to sleep.
Doubts and drugs prayed of your chest
Multiplying themselves into a thousand
A thousand glories bit your weary eyes
Another real dream of being abstract.
You understood the gigantic sadness
Of a sweet nightmare that wasn’t there
Rather, there was the useless certainty
Of all the sorrow that did not desire you.
Remember it,
You slept late
Rather, you lay down late
For once again you were unable to wake up.
You woke up late
Rather, you stood up late
For once again you were unable to sleep.
Doubts and drugs prayed of your chest
Multiplying themselves into a thousand
A thousand glories bit your weary eyes
Another real dream of being abstract.
You understood the gigantic sadness
Of a sweet nightmare that wasn’t there
Rather, there was the useless certainty
Of all the sorrow that did not desire you.
Remember it,
You slept late
Rather, you lay down late
For once again you were unable to wake up.
quarta-feira, 9 de junho de 2010
celulares
se meu céu lêspalha chão,
sexo mudo, palavra quem.
os céus-luares já ñ tocam,
só
gemem.:
só
mentem.
ñ beijam
os meus lábios de alguém.
sexo mudo, palavra quem.
os céus-luares já ñ tocam,
só
gemem.:
só
mentem.
ñ beijam
os meus lábios de alguém.
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Avesso
You complain about my silence
And when I try to do talk
You hinder me with your thirsty lips.
And smiling you ask me to forget you
And when I try to do that
You come back again and consume me in delight.
Now you tell me to leave
And when I try to leave
You embrace me, chain me, and you don’t let me leave.
Then you swear eternal pain
But when I look in your eyes
You cry and embrace me in love.
If I’m or I am you
Reverse reason to believe or to see
Why? If I want, it’s to want you.
If I’m yours or I don’t believe
Reverse reason to have or to be
Why? If I live it’s to live you
Why? If I love I love you.
And when I try to do talk
You hinder me with your thirsty lips.
And smiling you ask me to forget you
And when I try to do that
You come back again and consume me in delight.
Now you tell me to leave
And when I try to leave
You embrace me, chain me, and you don’t let me leave.
Then you swear eternal pain
But when I look in your eyes
You cry and embrace me in love.
If I’m or I am you
Reverse reason to believe or to see
Why? If I want, it’s to want you.
If I’m yours or I don’t believe
Reverse reason to have or to be
Why? If I live it’s to live you
Why? If I love I love you.
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quarta-feira, 27 de maio de 2009
ANJINHO DECAÍDO
eu
anjinho decaído
queimando de bondade em um quinto dos infernos
via e-mail rezei de éter um terço eterno
.
mode dome o medo do demo
.
.
mode dome o medo do demo
.
e e-leve sua alma do céu
para dentro do meu quarto onde mora o pecado
sem véu
quando entrarei inteiro
vermelho e verdadeiro e feio
no infinito perfeito
divino
do gozo do teu meio
.
.
segunda-feira, 23 de março de 2009
leio no seio
no qndo do como, engravido o poema q vejo.
molhado do qnto falado foi o lábio sem beijo
.................p..o..u..c..a
se te leio NO seio a palavra partida daqui: da-
molhado do qnto falado foi o lábio sem beijo
,
por sobre tua pele escrevo com minha língua
por sobre tua pele escrevo com minha língua
.................p..o..u..c..a
se te leio NO seio a palavra partida daqui: da-
li: da tua ROUPA.
.
.......................- e -
.
molhado do qnto calado foi o lábio num beijo
,
pois por tua. pele escrevo com minha língua.
.........s.......o.......l.......t.......a
se te leio NU seio a palavra lambida dali: da-
qui: da tua BOCA.
quarta-feira, 11 de março de 2009
SEX SHOP SHOW
sandras simones sheilas suzanas sílvios
soprando sonoros sustenidos silvos
suspiram surdas sinfonias servis
sob suvenirs
sob suecoss
sob saraus
sob sífilis
sob sites
sob $im
salivando sentando
sumindo sugando surgindo supondo
subindo sangrando sambando saudando
soprando sonoros sustenidos silvos
suspiram surdas sinfonias servis
sob suvenirs
sob suecoss
sob saraus
sob sífilis
sob sites
sob $im
salivando sentando
sumindo sugando surgindo supondo
subindo sangrando sambando saudando
.
ser sem sul sem sutiã sem sempre
swing silepse serpente
síncope sã
silente
ser
-mão: sob sol
suspenso: sobre sub-
missas santidades sodomizadas
sem sal sem salmo sem salmão só senão
ser sem sul sem sutiã sem sempre
swing silepse serpente
síncope sã
silente
ser
-mão: sob sol
suspenso: sobre sub-
missas santidades sodomizadas
sem sal sem salmo sem salmão só senão
.
sorrindo suando satisfazendo saciando sujos
sádicos secretos sinceros sujeitos
"suicidas sêmen suspeitos"
sem s
sem se
sem ser
sem sem
sem sede
sem sentir
sequestram-se subornam-se senzalam-se
simulando superlativos sustentam seus sonhos:
servindo sua sugestão seu sexo seus seios sua solidão
sorrindo suando satisfazendo saciando sujos
sádicos secretos sinceros sujeitos
"suicidas sêmen suspeitos"
sem s
sem se
sem ser
sem sem
sem sede
sem sentir
sequestram-se subornam-se senzalam-se
simulando superlativos sustentam seus sonhos:
servindo sua sugestão seu sexo seus seios sua solidão
sábado, 7 de março de 2009
ideusgrama
.................................edeusdeusue
.............................eu..................de
..........................se.......................us
..........................de......................us
................................................es
............................................de
.........................................ud
.........................................eu
.........................................se
.........................................de
.........................................us
.
.........................................ue
.
.
.............................eu..................de
..........................se.......................us
..........................de......................us
................................................es
............................................de
.........................................ud
.........................................eu
.........................................se
.........................................de
.........................................us
.
.........................................ue
.
.
segunda-feira, 7 de abril de 2008
domingo, 9 de setembro de 2007
OlhOs de ressaca
cambaLEIO fundo
no espelho dos olhos dela
e s.u.s.sURRO:
e s.u.s.sURRO:
- quem é protegido do amor?
[e do próprio amor?]
.
d'um raso-riso imprevisto
desliiizzzaaa o limite do infinito:
...a mulher é a alegria de toda dor...
meus cílios em pêlos varrem os tEUS
pelos [MEUS] olhos de caPITU aTEUS
ARdendo na gARganta da 'ARma'dilha
.
- deus? - é "só" uma ilha
(a ressaca é apenas um sintoma da solidão)
afogarei ainda ontem a-
manhã
brindANDO c/ a dúVIDA
o "iê iê iê" do meu refrão:
- haverá futuro suficiente?
- (silêncio)
- só se o copo encher dos olhos um mar q mente.
segunda-feira, 18 de junho de 2007
sexoteísmo
terço reza céu medita grana amém só no domingo crê no além velas vedas eu pecar é meu perdão ateu nirvana bicho papão santo hóstia véu burca manta cruz shiva ioga exercita a luz buda fé xangô diabo é amor barríca ríca bênção nagô compra vende deus troca paga aluga deus made in rock made in love made in god is rock sexoteísmo ou medo do mito minha alegria meu precipício morte sem arbítrio deus é todo vício o sincretismo é o ismo do ismo do ismo do ismo do ismo do ismo
EVOCACIÓN (canción)
no demando me ocultar
te avistar al me perder
y evocar, evocar, evocar, usted.
.
pues el que ven es lo que fue
y celo mío del después
la añoranza de la mañana.
.
te avistar al me perder
y evocar, evocar, evocar, usted.
.
pues el que ven es lo que fue
y celo mío del después
la añoranza de la mañana.
.
sí voy evocar del que olvidó
hasta gustar el que doler
y llorar per lo te evocar en seno mío.
pero aquella foto no sonreí más
la evocación no es capaz
de hacer yo tener usted un poco más.
hasta gustar el que doler
y llorar per lo te evocar en seno mío.
pero aquella foto no sonreí más
la evocación no es capaz
de hacer yo tener usted un poco más.
.
p.s. na fotografia, eu por leilane cedraz.
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segunda-feira, 23 de abril de 2007
sábado, 21 de abril de 2007
PUPILA
à lua anda, teu céu,
depois pois, de-
c
a
i
n'um cais no salto da bota italiana;
romamor,
minguando
na voz de chico buarque de luanda.
à rua anda, meu pé,
calejando a poesia; até
teu corpo, teu todo
atravessar a lua, minha pupila:
negra,
crescente
depois pois, de-
c
a
i
n'um cais no salto da bota italiana;
romamor,
minguando
na voz de chico buarque de luanda.
à rua anda, meu pé,
calejando a poesia; até
teu corpo, teu todo
atravessar a lua, minha pupila:
negra,
crescente
crescendo
(sendo)
em teus seios, meios; alheio
eu miro:
minha língua em teus lábios
acima
eu miro:
minha língua em teus lábios
acima
e
abaixo do umbigo.
por ti eu "rio, de janeiro" a dezembro
e nem o nem, nem o nada, nem portugáfrica,
nua e nua ou nua e nova
é ão de então tão soberana e linda e profunda
quanto tu,
sem nuvem, noite, roupa e palavra.
abaixo do umbigo.
por ti eu "rio, de janeiro" a dezembro
e nem o nem, nem o nada, nem portugáfrica,
nua e nua ou nua e nova
é ão de então tão soberana e linda e profunda
quanto tu,
sem nuvem, noite, roupa e palavra.
domingo, 1 de abril de 2007
sábado, 24 de março de 2007
PELICUTRILHA
atenção: começa aqui: o espetáculo vai terminar:
seja bem-ido
neste [nu enquadro de pele escura]
cinemolhos, simnema, cinema
qual projetor, desperta um sonho:
palavra e gente e foco e lente e tudo
-mas se ela me erra? -reza, reza meu ezra.
fellini, além fundo de sobrecena
eu idéia? eu intelectuavi? eu nada, dó-dói.
a alegria só me acena
e eu na(va)rro a cena
quem me canta? quem me lê?
a bahia é bem mais que não cinema
qual o quem que não me vê?
cronenbergman e nossas ilhas
a estrela brilha só por só não ser
minha mais glauberalmodovariana pelicutrilha
com fantasia, com sangue, com o mundo dentro do bolso:
[grana]
final da tomada, um beijo.
meu amor, meu amor,
aqui, GODard e você, vou ser: meu medo.
atenção: é o fim:
seja bem-ido
neste [nu enquadro de pele escura]
cinemolhos, simnema, cinema
qual projetor, desperta um sonho:
palavra e gente e foco e lente e tudo
-mas se ela me erra? -reza, reza meu ezra.
fellini, além fundo de sobrecena
eu idéia? eu intelectuavi? eu nada, dó-dói.
a alegria só me acena
e eu na(va)rro a cena
quem me canta? quem me lê?
a bahia é bem mais que não cinema
qual o quem que não me vê?
cronenbergman e nossas ilhas
a estrela brilha só por só não ser
minha mais glauberalmodovariana pelicutrilha
com fantasia, com sangue, com o mundo dentro do bolso:
[grana]
final da tomada, um beijo.
meu amor, meu amor,
aqui, GODard e você, vou ser: meu medo.
atenção: é o fim:
o espetáculo vai começar:
KELLY KEY
"para ela eu sou todo carnaval, para mim ela é silogismo, ela chove, molha, conclui-se. portanto é pretobranco".
.
em algum quando nesses dias na bahia, em que o sol parece estar com preguiça e a poesia esqueceu-se de se escrever, eu pedi:
- cante-me uma música letícia.
então, ela sussurra um belo sambinha, cadenciado, todo feito de silêncio, e eis que digo:
- mas esta não vale, você sabe que eu gosto.
ela sustenta:
-.mas gibran você gosta de tudo filho.
- é verdade, e você?
- ah, eu gosto é de brigar! rs (a morte realmente é maior do que deus)
- gibran, agora é sua vez. cante algo para mim.
quando começo a cantar baixinho afinando sem "dó" minhas cordas vocais, ela sem palavras pergunta:
- é kelly key?
- é, ela não é maravilhosa?
.
a resposta vocês imaginam, caiu-me sincopada como uma fotografia: segundo eterno, cena sem tempo de tom aristotélico. e nós, netos do silêncio.
sexta-feira, 23 de março de 2007
joão (au)gusto de melo verso
um mote como le gusta
ereto
ereto
"como" um'antiputa...
de quatro
de quatro
um cão
ou será cabra em céu de despalavra
que conclui-se na voz de quem não quer canção(?)
onomatoladra
ou será cabra em céu de despalavra
que conclui-se na voz de quem não quer canção(?)
onomatoladra
como le (au, au, au)gusto
pois poema que desalma a alma
só transarrebenta em bossanada
num meloverso
pois poema que desalma a alma
só transarrebenta em bossanada
num meloverso
cabral-joão.
mé, melo, over, love, verso, só: joão:
tua voz rediz:
mé, melo, over, love, verso, só: joão:
tua voz rediz:
"com o coração encarniçado, pulsando:
paixão"
crônica para um carnaval
Cordas p'ros que tem grana enforcam a massa aqui de fora, não pertenço ao céu, não pertenço à cor, não pertenço a quem me pertença, da Umbanda à Uganda não se distingue o Filho de Gandhi da Muquirana. Do balaustre nem tudo é orla, toda a avenida não cabe em uma coca-cola. Um bloco de blocos sem bloco. Qualquer coisa que se ouça e nada que se veja vira moda. No camarote, camavote, camaode, centenas de brancos e pessoas sem cor exibem seus sexos, seus dotes e quem não pode se...e quem não? Não é carnaval, é televisão. - Opaí ó, vai passar até no Faustão. Quase nada é tão bacana, é uma homenagem para enterrar o samba, "cem anos de frevo, sem anos de frevo". - Ria, Riachão. Grita um fotógrafo com alguma coisa branca no nariz. Uma moça diz: - Olha lá, não é aquele cara que você beijou? (a colega esforçando-se para lembrar responde): - Eu não o beijei...aliás eu "acho" que foi com ele que fiz "amor" ontem, não foi? E eu? E eu? E eu? Penso em pensar, mas vem o Cortejo Afro e eu quero ver Arto, mas ele não está lá, e quem está? Ninguém está em lugar nenhum. É carnaval. O expresso não se expressa e toda palavra preta é uma festa, mas nunca o preto, o preto é vão, "é como se estivesse sempre de costas". Cadê? Cadê? Cadê? São três horas e mais três p'ro sol nascer, e o carnaval continua a não querer. Chega o final do percurso, Caetano desce do trio, eu me aproximo e digo (meio sem ter o que dizer): - Caetano, nunca se cale, nunca se furte não! Ele pára, volta pra mim, olha sério fixando meus olhos e assente com a cabeça como se estivesse recebendo uma ordem, abraçamo-nos, alguns bêbados batem palma e gritam "é lindo", e ele vai embora, com o passo calado, sorriso cansado, sozinho, dentro de fora da multidão.
poeminha de nove franças
.
ela está num a-corde diz-sol-dante em mi
ela está num a-corde diz-sol-dante em mi
.jah eu trovador chic-leno da bahia lá
.já ia por ser nascido nesta frança
. trança como uma transatlântica.
transatântrica
transatântrica
.de ourigem:
.tupini-
mim
mim
.
7 palmos
O silêncio de Lao-Tsé já proferia
“Aja pela não ação”
num sentido toulousiano
De traços diafenizados
Ou concreto abstracionismo
Perpetuando o panteísmo
Que é metáfora do indefinido
Como a parceria da solidão
Em toda pausa tchekhoviana
Dionisíaca e virtruviana
Clama a graça da desgraça
Como antítese do que não se fala
E esses Picassos cubic-modés
Rabiscados gravitalmente por Pollock
É o nada de hoje do Rock
Mote do antitropicalismo
Ou discurso da própria morte
Que nos clama Apolo
Que nos regurgita o possibilismo
Supondo que a ausência do desejo
Nos faça Buda
Ou que aceitemos as barbas de Marx
Mas a verdade de toda a anti-verdade
É que a incongruente castidade
Ou supressão niilista de algo
Só nos leva sem prazer
Ou sem orgasmo
Mais rapidamente
A aqueles famosos sete palmos.
p.s.: na fotografia: Jackson Pollock
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